Covid-19 provocou o adiamento de inúmeras Feiras. O regresso, para depois do verão, está a ser preparado ao detalhe

Tecnologia de ponta para garantir medidas preventivas de saúde, segurança e mobilidade, bem como soluções inovadoras para adaptar as feiras à situação atual, são algumas das grandes novidades que a IFEMA - Feria de Madrid está a preparar para retomar a atividade depois do verão.

#SueguimosSiendoNosotros é o slogan com o qual a IFEMA inicia a sua própria retoma e se prepara para o regresso à atividade depois de desligadas as luzes do hospital que no recinto ferial de Madrid se instalou para ajudar no combate à pandemia Covid-19.

O regresso, previsto para setembro, é acompanhado por um calendário apertado em que as datas estão a ser ajustadas para levar a efeito 60 feiras que se concentrarão até ao final do ano, durante o último trimestre de 2020.

Entre as feiras programadas estão muitas que foram adiadas devido à crise sanitária no país.

O objetivo da IFEMA durante este período de impasse centrou-se na manutenção do maior número de feiras no seu calendário, causando assim o menor impacto na economia dos vários setores representados.

Este regresso à atividade virá com importantes inovações. A IFEMA prepara-se para enfrentar as limitações que impostas pela nova situação, com a incorporação da mais recente tecnologia para assegurar o acesso controlado de capacidade concorrente nas suas feiras e conferências, bem como dos mais recentes equipamentos de monitorização da temperatura localizados nos principais acessos de todas as pessoas que visitam os certames, entre outros sistemas de controlo remoto de segurança e outras medidas.

Contudo, os participantes não só experimentarão esta nova forma de parametrização do estado de saúde e do volume de atendimento por metro quadrado, como também conhecerão o novo modelo de feira que será implementado para garantir a eficácia e a segurança de todos.

Assim, com o desafio de promover as feiras como excelentes centros empresariais, a IFEMA apostou na adaptação às mudanças que inevitavelmente imporão a crise de saúde, promovendo a criatividade, a investigação, a vontade de assumir riscos e a constante procura de oportunidades para os clientes.

“Trata-se definitivamente de redesenhar a forma como os diferentes eventos irão realizar-se a partir de agora para satisfazer os novos requisitos de segurança da saúde e mobilidade das pessoas”, afirma Eduardo López-Puertas, diretor geral da IFEMA, que sublinha também “a importância do papel que a IFEMA desempenha nestes momentos em contribuir com valor para as empresas e ajudar na reativação da economia”. Um desafio que contribuirá para a recuperação dos vários setores, bem como de todos aqueles cujo dinamismo depende, em grande medida, do turismo de negócios, como hotéis, restaurantes, lojas, transportes e atividades culturais e de lazer.