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Janelas, portas e fachadas: inquérito da ANFAJE aos associados revela desafios e oportunidades em tempo de Covid-19

Novoperfil20/07/2020

A ANFAJE - Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes realizou um estudo junto dos seus Associados para perceber o impacto da Covid-19 no setor das janelas, portas e fachadas, e tal como os setores da construção e do imobiliário, concluiu que o setor não parou face às ameaças da pandemia e há muita vontade e energia para “virar o jogo” e recuperar o tempo perdido.

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A pandemia da Covid-19 trouxe incertezas, receios e desafios, sobretudo durante os Estados de Emergência, quer a nível pessoal, quer a nível profissional e, neste, em todos os setores de atividade.

Incertezas quanto ao futuro, ao impacto da Covid-19 na economia e até mesmo quanto à própria pandemia. Receios quanto à nossa saúde e dos nossos familiares e amigos. Desafios quanto aos modelos e estratégias de negócio, modos de relacionamento com os clientes e métodos de trabalho.

"No entanto, há vários projetos de construção e reabilitação que não pararam e outros tantos em carteira. Os investidores mantêm o interesse em Portugal, porque, como é sabido, o nosso país saiu com uma imagem positiva pela forma como esta crise foi gerida, a que se junta o bom clima, o estilo de vida tranquilo e com segurança e os valores de investimento imobiliário com custos atrativos. Por outro lado, é importante sublinhar que esta não é uma crise como a anterior (dos tempos da Troika), em que o sistema financeiro colapsou. Alguns fatores positivos que nos permitem viver um optimismo moderado e que, embora as incertezas e a hipótese de um retrocesso numa segunda vaga, dão algum alento a investidores e empresários, a médio e longo prazo", salienta a ANFAJE, na sua última newsletter, em que divulga os resultados deste estudo.

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De acordo com a ANFAJE, "embora a retração forçada na economia, metade das empresas do setor não recorreu, nem pensa vir a recorrer, às medidas de apoio disponibilizadas pelo Governo para combate à pandemia. Durante o Estado de Emergência, quase 70% das empresas do setor mantiveram a sua atividade e apenas cerca de 40% recorreram ao lay-off parcial. Ainda de acordo com os resultados do inquérito, conclui-se que as quebras no volume de vendas, nos meses de março e abril (e em comparação com os mesmos meses do ano anterior), entre os 25 e os 50%, verificaram-se em cerca de 40% das empresas, enquanto que 25% das empresas viram o seu volume de vendas diminuir em mais de 50%.

Piores percentagens nos pedidos de orçamento

O setor registou piores percentagens nos pedidos de orçamento, em comparação com os primeiros dois meses do ano, tendo-se verificado uma diminuição entre 10 e 50% em cerca de 50% das empresas, e mais de 30% viram os pedidos diminuir em mais de 50%. O inquérito permite ainda concluir que o pior ocorreu nas adjudicações de orçamentos com cerca de 90% das empresas a registarem quebras em comparação com os primeiros dois meses do ano (janeiro e fevereiro de 2020).

Dessas quebras, 75% registaram-se no mercado das obras particulares. As empresas do setor ainda que expectantes face ao futuro mais
próximo, relativamente à evolução da pandemia e dos seus efeitos, acreditam que a retoma no segmento dos clientes particulares poderá demorar mais tempo devido à perda de confiança e eventual perda ou diminuição do rendimento familiar.

Números diferentes surgem no que diz respeito à produção, sendo que apenas se registou uma quebra de mais de 50% em menos de 20% das empresas inquiridas. Cerca de 80% das empresas inquiridas dizem ter registado uma quebra na produção entre 10 a 50% e cerca de 75% não conseguiu instalar janelas eficientes, quer devido às limitações impostas pelos Estados de Emergência, quer devido ao adiamento das instalações agendadas por parte dos clientes particulares por receio da Covid-19.

Desafios para os próximos meses

Questionados sobre os desafios que antecipam para os próximos meses, os Associados da ANFAJE destacaram a gestão de tesouraria, liquidez e recebimentos dos clientes, a redução nos pedidos e adjudicações de orçamentos e a incerteza socioeconómica.

Mas do inquérito resultam alguns dados positivos: mais de 60% das empresas demonstrou não ter tido problemas na cadeia de abastecimento, 25% não registou quebras na exportação e nenhuma empresa encerrou totalmente a sua atividade.

Até porque a Covid-19 não trouxe só aspetos negativos ao setor das janelas, portas e fachadas eficientes; trouxe também oportunidades, uma vez que o confinamento e o teletrabalho levaram as pessoas a valorizar ainda mais aspetos como o conforto térmico e acústico das suas casas, bem como a qualidade do ar interior, a luz natural e a eficiência energética para não verem disparar as suas faturas energéticas. E as características técnicas das janelas, portas e fachadas eficientes respondem positivamente a todas estas novas necessidades.

Neste sentido, a ANFAJE acredita que é tempo para repensar as estratégias empresariais, as quais deverão passar por uma adaptação
ao mercado e às novas formas de abordar e interagir com os clientes e potenciais clientes. "Estas mudanças, que vieram para ficar, impõem uma aceleração da digitalização como forma de promoção de produtos e serviços junto dos clientes, com a criação de showrooms virtuais, recurso à realidade aumentada e um reforço do posicionamento das empresas nas redes sociais e web. De facto, o setor da construção era um dos menos digitalizados, havendo uma certa resistência à mudança. Porém, a Covid-19 impôs a digitalização como um grande desafio e como a única ferramenta para chegar aos clientes particulares, que estiveram confinados nas suas casas durante dois meses. A digitalização permite aumentar a eficiência dos processos, ganhar agilidade e responder com maior rapidez à dinâmica do mercado, aumentado assim a rentabilidade", salienta a associação.

A ANFAJE defende que serão necessárias uma forte capacidade de liderança, muita persistência e uma enorme motivação para vencer as adversidades do percurso. No entanto, está confiante de que os investimentos no setor da construção e do imobiliário vão manter-se, o que terá efeitos positivos no Setor das Janelas, Portas e Fachadas.

Nas palavras do Presidente da ANFAJE, João Ferreira Gomes, "apesar de estarmos a passar por um mais um momento difícil, temos algumas oportunidades que devemos saber aproveitar. A questão do avanço da economia digital pode ser aproveitada pelas empresas para chegar a um maior número de clientes. Por outro lado, os apoios europeus previstos para o relançamento da economia portuguesa contarão, certamente, com o cumprimento dos requisitos do Green Deal, o qual prevê forte investimento na melhoria da eficiência energética através da reabilitação do parque edificado em toda a Europa".

Reveja o testemunho de João Ferreira Gomes na iniciativa 'Diários de uma Quarentena':

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Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes - ANFAJE

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