Info

Renováveis: apresentado relatório anual da REN21

Ana Clara15/07/2019
O relatório anual da REN21, dedicado às energias renováveis - Renewables Global Status Report (GSR) -, apresenta o ponto de situação mundial do desenvolvimento da energia renovável e assinala as medidas e objetivos a que cada país se compromete, de forma a possibilitar a incorporação massiva destas tecnologias.
Imagen

Em 2019, o relatório dá conta de «políticas erráticas» que têm vindo a ser aplicadas em alguns países, e que servem de barreira ao necessário desenvolvimento das energias renováveis, responsáveis por cerca de um quarto (26%) da produção mundial de eletricidade.

O documento destaca a crescente representatividade dos centros eletroprodutores renováveis no portefólio mundial, que atualmente se estima ser acima de 33% da capacidade instalada total (cerca de 7000 gigawatts (GW)).

Em 2018 foram instalados 181 GW de nova capacidade renovável, dos quais 100 GW correspondem a solar fotovoltaica (capacidade suficiente para, por exemplo, suprir mais de 25% da procura de eletricidade em França).

No que se refere à incorporação de renovável variável no mix de produção de eletricidade, Portugal surge no 5.º lugar do top mundial, posicionando-se entre a Alemanha e a Espanha.

No entanto, a falta de políticas ambiciosas e continuadas em vários países que promovam a descarbonização nos setores de aquecimento, arrefecimento e transportes, indica que não se está a maximizar os benefícios da transição energética, que incluem, por exemplo, a melhoria da qualidade do ar e, consequentemente, a da saúde das populações.

Rana Adib, secretário executivo da REN21, refere que «poderia haver um avanço importante se os países eliminassem os seus subsídios aos combustíveis fósseis, que estão a impulsionar a energia suja».

Políticas ambiciosas e a criação de enquadramentos regulatórios adequados são medidas consideradas como fundamentais para a criação de condições favoráveis e competitivas, que permitam o crescimento da energia renovável e a substituição dos combustíveis fósseis que, além de mais caros, são emissores de Gases com Efeito de Estufa.

Aquecimento, arrefecimento e transportes

Quanto aos setores do aquecimento, arrefecimento e transportes, os desenvolvimentos não são tão pronunciados, uma vez que as renováveis integram apenas 10% da energia utilizada para aquecimento e arrefecimento e pouco mais de 3% nos transportes, existindo ainda um leque de oportunidades para que estes desempenhem o seu relevante papel na transição energética. Este desequilíbrio deve-se, em grande parte, ao apoio insuficiente ou instável das políticas existentes, tendo mesmo sido verificada uma redução do número de países com políticas específicas para incorporação de renováveis nestes setores.

Apesar do apoio deficitário, estão a ser implementadas iniciativas nestes setores. Os biocombustíveis sustentáveis, os veículos elétricos e as políticas de mobilidade sustentável estão a reduzir a dependência geral de combustíveis fósseis no setor dos transportes. Ao nível do aquecimento e arrefecimento, as políticas incluem certificação energética de edifícios, incentivos ao calor renovável e objetivos específicos de incorporação de renovável neste setor, bem como abordagens indiretas como a aplicação de taxas de carbono (consideradas subutilizadas pela REN21).

Comentarios al artículo/noticia

Nuevo comentario

Atención

Los comentarios son la opinión de los usuarios y no la del portal. No se admiten comentarios insultantes, racistas o contrarios a las leyes vigentes. No se publicarán comentarios que no tengan relación con la noticia/artículo, o que no cumplan con el Aviso legal y la Política de Protección de Datos.

Advertencias Legales e Información básica sobre Protección de Datos Personales:
Responsable del Tratamiento de sus datos Personales: Interempresas Media, S.L.U. Finalidades: Gestionar el contacto con Ud. Conservación: Conservaremos sus datos mientras dure la relación con Ud., seguidamente se guardarán, debidamente bloqueados. Derechos: Puede ejercer los derechos de acceso, rectificación, supresión y portabilidad y los de limitación u oposición al tratamiento, y contactar con el DPD por medio de lopd@interempresas.net. Si considera que el tratamiento no se ajusta a la normativa vigente, puede presentar una reclamación ante la AEPD.

Suscríbase a nuestra Newsletter - Ver ejemplo

Contraseña

Marcar todos

Autorizo el envío de newsletters y avisos informativos personalizados de interempresas.net

Autorizo el envío de comunicaciones de terceros vía interempresas.net

He leído y acepto el Aviso Legal y la Política de Protección de Datos

Responsable: Interempresas Media, S.L.U. Finalidades: Suscripción a nuestra(s) newsletter(s). Gestión de cuenta de usuario. Envío de emails relacionados con la misma o relativos a intereses similares o asociados.Conservación: mientras dure la relación con Ud., o mientras sea necesario para llevar a cabo las finalidades especificadasCesión: Los datos pueden cederse a otras empresas del grupo por motivos de gestión interna.Derechos: Acceso, rectificación, oposición, supresión, portabilidad, limitación del tratatamiento y decisiones automatizadas: contacte con nuestro DPD. Si considera que el tratamiento no se ajusta a la normativa vigente, puede presentar reclamación ante la AEPD. Más información: Política de Protección de Datos

REVISTAS

TOP PRODUCTS

NEWSLETTERS

  • Newsletter Energía

    18/04/2024

  • Newsletter Energía

    11/04/2024

ENLACES DESTACADOS

Leader AssociatesSolar Promotion International GmbHProfei, S.L.iClimaiENER24Solar Promotion International GmbHAWA Show2beLisbon Energy SummitAsociación Ibérica del Gas Natural para la MovilidadEnergética XXI - Ecoconstrucción - Industria Cosmética - Omnimedia, S.L.Salón de gas renovable

ÚLTIMAS NOTICIAS

EMPRESAS DESTACADAS

OPINIÓN

Entrevista a Raúl García, director de Asealen

"En Asealen llevamos ya tres años trabajando para que el desarrollo de las instalaciones de almacenamiento sea una realidad, para que sean parte propia del proceso de descarbonización del sector energético, no solo del sector eléctrico"

ENTIDADES COLABORADORAS

OTRAS SECCIONES

SERVICIOS