INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS EM PORTUGAL 40 As novas instalações da Folhadela Rebelo, com 1.000 m2 de área útil. Folhadela Rebelo: novas instalações refletem aposta em pós-venda, periféricos e retroffiting A Folhadela Rebelo é uma das mais antigas e consolidadas empresas de representações de equipamentos para a transformação de plásticos. A recente mudança de instalações, motivada pela aposta na assistência pós-venda, nos periféricos e no mercado do recondicionamento de equipamentos, levou-nos à conversa com dois dos responsáveis pela empresa, que nos falaram também das atuais preocupações do setor. No passado mês de maio, a Folhadela Rebelo mudou as suas instalações para um espaço de 1.000 m2, na zona do aero- porto do Porto. Esta foi a solução encontrada pela empresa para, por um lado, aumentar a capacidade de armazenamento e, por outro, dar resposta à crescente procura por parte do mercado de periféricos, bem como de equipamentos recondicionados. “Durante muitos anos, as empresas investiram bastante em equipamentos novos que, neste momento, precisam de ser retomados e recu- perados. Para podermos receber, recuperar ou desmantelar esses equipamentos, precisamos de espaço”, disse Manuel Folhadela, sócio gerente da empresa. “Trata-se de um serviço cada vez mais importante para o cliente que, assim, consegue um equipamento revisto, em perfeitas condições de funcionamento, ao invés de ter de adquirir um novo", acrescentou. A grande área útil das novas instalações significa, por outro lado, mais espaço de armazenamento para os periféricos que a empresa também comercializa, nomeadamente, equipamentos de con- trolo de temperatura de água e de óleo, refrigeradores e tapetes transportadores. Afinal, como está o mercado das máquinas de transformação de plásticos em Portugal? Durante a conferência de imprensa de antevisão da feira K 2019, que irá decorrer em Düsseldorf, de 16 a 23 de outubro, Ulrich Reifenhauser, CSO do Grupo Reifenhauser, referiu que a indústria alemã de máquinas de transformação de plásticos e borrachas deverá sofrer, este ano, uma diminuição de cerca de 10% na sua faturação. Como vêm os vendedores de máquinas esta afirmação? Segundo Rui Folhadela, no que diz respeito ao mercado nacional, vive-se uma situação que tende para a estabilidade: “Nos últimos anos, vários setores investiram em máquinas de injeção, acabando por se tornar concorrentes dos próprios clientes, e, nesta área, creio que nos próximos tempos vamos assistir a um reajustamento do