A técnica de miniaturização é especialmente vantajosa em ensaios compressivos: o comprimento de apenas dois milímetros dos provetes permite minimizar os fenómenos de encurvadura, indesejados para a correta caraterização mecânica do material MATERIAIS e medindo as caraterísticas de resistência do mate- rial e a sua capacidade de deformação plástica. Redução do material também é vantagem No entanto, como explica Daniel Cruz, engenheiro no INEGI que participou no projeto, "quando avaliamos um material heterogéneo, os testes à macroescala apenas nos permitem definir propriedades médias, não permitindo distinguir as propriedades específicas de cada uma das estruturas presentes”. Com este novo equipamento, porém, torna-se possí- vel, "com quantidades reduzidas de matéria, estudar complementarmente e também em direções prefe- renciais, as diferentes estruturas do material, quando sujeito a diferentes tipos de solicitações”. Esta otimização pode ser, por exemplo, útil no ensaio de materiais produzidos através de fabrico aditivo ou soldadura, processos que con- ferem estruturas anisotrópicas e heterogéneas aos produtos, o que tipicamente dificulta a sua caracterização. Além da realização de ensaios de tração, o equipa- mento ensaia também materiais em compressão e quando sujeitos a cargas cíclicas. A técnica de minia- turização é especialmente vantajosa em ensaios compressivos, dado que os provetes apresentam um comprimento que ronda dois milímetros de compri- mento, permitindo assim minimizar os fenómenos de encurvadura, indesejados para a correta carate- rização mecânica do material. • 55